SOBRE TUDO QUE SE DEVE GUARDAR , GUARDE O CORAÇÃO , PORQUE DELE PROCEDEM A FONTE DA VIDA
PROVÉRBIOS 4:23
(1) O coração é o centro do intelecto. As pessoas sabem as coisas em seus corações (Dt 8.5), oram no coração (1Sm 1.12,13), meditam no coração (Sl 19.14), escondem a Palavra de Deus no coração (Sl 119.11), maquinam males no coração (Sl 140.2), guardam as palavras da sabedoria no coração (4.21), pensam no coração (Mc 2.8), duvidam no coração (Mc 11.23), conferem as coisas no coração (Lc 2.19), crêem no coração (Rm 10.9) e cantam no coração (Ef 5.19). Todas essas ações do coração são primordialmente fatos a envolver a mente.
(2) O coração é o centro das emoções. A Bíblia fala a respeito do coração alegre (Êx 4.14), do coração amoroso (Dt 6.5), do coração medroso (Js 5.1), do coração corajoso (Sl 27.14), do coração arrependido (Sl 51.17), do coração ansioso (12.25), do coração irado (19.3), do coração avivado (Is 57.15), do coração angustiado (Jr 4.19; Rm 9.2), do coração gozoso (Jr 15.16), do coração pesaroso (Lm 2.18), do coração humilde (Mt 11.29), do coração ardente pela Palavra do Senhor (Lc 24.32) e do coração perturbado (Jo 14.1).Todas essas atitudes do coração são, antes de tudo, de natureza emocional.
(3) Por fim, o coração é o centro da vontade humana. Lemos nas Escrituras a respeito do coração endurecido que se recusa a fazer o que Deus ordena (Êx 4.21), do coração submisso a Deus (Js 24.23), do coração que decide fazer algo para Deus (2Cr 6.7), do coração que se dedica a buscar o Senhor (1Cr 22.19), do coração que deseja receber as bênçãos do Senhor (Sl 21.1-3), do coração inclinado aos estatutos de Deus (Sl 119.36)
No hebraico o termo usado é “lebh” ou “lebhabh” cujo sentido, além do significado fisiológico, indica o homem interior, a volição humana, as aspirações, a mente ou a razão do homem. O que nos dias atuais atribuimos ao cérebro como o responsável por essas características humanas, o judeu entendia que era o coração o centro de tais aspectos do homem. Empregados em conformidade com tal significado citamos os textos de Gênesis 6:5 - “E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente” e Salmos 19:14 - “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!”.
No Novo Testamento exitem três referências a Deuteronômio 6:5, citadas por Jesus, e que estão nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, empregando as mesmas palavras: coração, alma e força, porém acrescentando a palavra entendimento/pensamento, conforme listado abaixo:
Mateus 22:37: Coração (kardia) , Alma (psychê) e Pensamento (dianóia)
Marcos 12:29: Coração (kardia) , (psychê), Entendimento (dianóia) e Força (ischus)
Lucas 10:27 : Coração (kardia) , Alma (psychê), Entendimento (dianóia) e Força (ischus)
Kardia é a palavra grega para coração e que possui significado semelhante ao do hebraico: homem interior, fonte dos pensamentos, da inteligência, da vontade e da consciência. Nesse momento o que se questiona é que se o significado é tão similar à palavra hebraica por que houve o acréscimo das palavras entendimento/pensamento nos evangelhos citados acima? Na verdade coração e entendimento estão intimamente ligados. O termo utilizado em grego para entendimento é a palavra “dianóia”, combinação de outros dois termos gregos: “dia” que significa “através de” e “noús” que significa “mente”. Dianóia é traduzida então como a habilidade de racionar. Assim noús é capacidade de gerar pensamentos e parte integrante de Kardia que é a fonte, a mente. Aqui vê-se a necessidade dentro da língua grega de utilizar duas palavras para apresentar a idéia que no hebraico era expressa apenas pela palavra lebh. Em João 12:40 encontramos um exemplo que reforça o emprego desses dois termos gregos; usando o verbo derivado de noús mais a palavra coração temos: “noêsôsin têi kardíai” cuja tradução é compreender com o coração.
Mateus 12:34
"Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca."
Mateus 12:35
"O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más."
Menandro, havia dito: "Pode-se conhecer o caráter de um homem por suas palavras." O que está no coração só pode sair à superfície por meio das palavras. O homem só pode tirar a lume por seus lábios aquilo que tem em seu coração. É algo evidente que não há nada tão revelador como as palavras. Não precisamos falar muito tempo com alguém para descobrir se sua mente é pura ou não. Não precisamos ouvi-lo durante muito tempo para descobrir se tem uma mentalidade generosa e amável ou uma mente cruel, indiferente, crítica. Não precisamos ouvir durante muito tempo a alguém que prega ou ensina para descobrir se sua mente é clara e lúcida ou confusa e complicada. Revelamos continuamente o que somos mediante o que dizemos.
Plummer: "A palavra que se diz com muito cuidado pode ser uma hipocrisia calculada." Quando alguém está em guarda de maneira consciente, terá muito cuidado com o que diz e como o diz. Mas quando não se cuida, quando não se preocupa com o que diz, suas palavras revelam sua personalidade. É muito possível que as palavras que um homem pronuncia em público sejam finas e nobres, e que suas conversações particulares sejam grosseiras e injuriosas. Em público escolhe com cuidado o que diz, em particular deixa cair todas as barreiras e de seus lábios pode sair qualquer tipo de palavras. O mesmo acontece com a ira: os homens dizem o que pensam realmente quando sentarem ira, dizem o que gostariam de dizer durante muito tempo mas o frio controle da prudência o impediu. Mais de uma pessoa é um modelo de cortesia e encanto em público, quando sabe que o observam e se cuida com esmero do que diz. Enquanto que em sua casa é um horrível exemplo de irritabilidade, sarcasmo, mau humor, protesto, e tudo porque considera que não precisa cuidar-se porque não há ninguém que o observa. É algo humilhante, e ao mesmo tempo é uma advertência, recordar que as palavras que mostram o que somos são as que pronunciamos quando baixamos a guarda.
Pitágoras, o filósofo grego, disse: "Deves preferir atirar uma pedra por equívoco antes que pronunciares uma palavra por equívoco." Uma vez proferida a palavra que fere ou suja, não há nada que a faça voltar atrás, e segue um caminho de destruição, em qualquer lugar que for.
na bíblia o Senhor Deus diz:
PROVÉRBIOS 4:23
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.
Provérbios 4:23
Provérbios 4:23
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.
Provérbios 4:23
Provérbios 4:23
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.
Provérbios 4:23
Provérbios 4:23
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.
Provérbios 4:23
Provérbios 4:23
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.
Provérbios 4:23
Provérbios 4:23
(1) O coração é o centro do intelecto. As pessoas sabem as coisas em seus corações (Dt 8.5), oram no coração (1Sm 1.12,13), meditam no coração (Sl 19.14), escondem a Palavra de Deus no coração (Sl 119.11), maquinam males no coração (Sl 140.2), guardam as palavras da sabedoria no coração (4.21), pensam no coração (Mc 2.8), duvidam no coração (Mc 11.23), conferem as coisas no coração (Lc 2.19), crêem no coração (Rm 10.9) e cantam no coração (Ef 5.19). Todas essas ações do coração são primordialmente fatos a envolver a mente.
(2) O coração é o centro das emoções. A Bíblia fala a respeito do coração alegre (Êx 4.14), do coração amoroso (Dt 6.5), do coração medroso (Js 5.1), do coração corajoso (Sl 27.14), do coração arrependido (Sl 51.17), do coração ansioso (12.25), do coração irado (19.3), do coração avivado (Is 57.15), do coração angustiado (Jr 4.19; Rm 9.2), do coração gozoso (Jr 15.16), do coração pesaroso (Lm 2.18), do coração humilde (Mt 11.29), do coração ardente pela Palavra do Senhor (Lc 24.32) e do coração perturbado (Jo 14.1).Todas essas atitudes do coração são, antes de tudo, de natureza emocional.
(3) Por fim, o coração é o centro da vontade humana. Lemos nas Escrituras a respeito do coração endurecido que se recusa a fazer o que Deus ordena (Êx 4.21), do coração submisso a Deus (Js 24.23), do coração que decide fazer algo para Deus (2Cr 6.7), do coração que se dedica a buscar o Senhor (1Cr 22.19), do coração que deseja receber as bênçãos do Senhor (Sl 21.1-3), do coração inclinado aos estatutos de Deus (Sl 119.36)
No hebraico o termo usado é “lebh” ou “lebhabh” cujo sentido, além do significado fisiológico, indica o homem interior, a volição humana, as aspirações, a mente ou a razão do homem. O que nos dias atuais atribuimos ao cérebro como o responsável por essas características humanas, o judeu entendia que era o coração o centro de tais aspectos do homem. Empregados em conformidade com tal significado citamos os textos de Gênesis 6:5 - “E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente” e Salmos 19:14 - “Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!”.
No Novo Testamento exitem três referências a Deuteronômio 6:5, citadas por Jesus, e que estão nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, empregando as mesmas palavras: coração, alma e força, porém acrescentando a palavra entendimento/pensamento, conforme listado abaixo:
Mateus 22:37: Coração (kardia) , Alma (psychê) e Pensamento (dianóia)
Marcos 12:29: Coração (kardia) , (psychê), Entendimento (dianóia) e Força (ischus)
Lucas 10:27 : Coração (kardia) , Alma (psychê), Entendimento (dianóia) e Força (ischus)
Kardia é a palavra grega para coração e que possui significado semelhante ao do hebraico: homem interior, fonte dos pensamentos, da inteligência, da vontade e da consciência. Nesse momento o que se questiona é que se o significado é tão similar à palavra hebraica por que houve o acréscimo das palavras entendimento/pensamento nos evangelhos citados acima? Na verdade coração e entendimento estão intimamente ligados. O termo utilizado em grego para entendimento é a palavra “dianóia”, combinação de outros dois termos gregos: “dia” que significa “através de” e “noús” que significa “mente”. Dianóia é traduzida então como a habilidade de racionar. Assim noús é capacidade de gerar pensamentos e parte integrante de Kardia que é a fonte, a mente. Aqui vê-se a necessidade dentro da língua grega de utilizar duas palavras para apresentar a idéia que no hebraico era expressa apenas pela palavra lebh. Em João 12:40 encontramos um exemplo que reforça o emprego desses dois termos gregos; usando o verbo derivado de noús mais a palavra coração temos: “noêsôsin têi kardíai” cuja tradução é compreender com o coração.
Mateus 12:34
"Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca."
Mateus 12:35
"O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más."
Menandro, havia dito: "Pode-se conhecer o caráter de um homem por suas palavras." O que está no coração só pode sair à superfície por meio das palavras. O homem só pode tirar a lume por seus lábios aquilo que tem em seu coração. É algo evidente que não há nada tão revelador como as palavras. Não precisamos falar muito tempo com alguém para descobrir se sua mente é pura ou não. Não precisamos ouvi-lo durante muito tempo para descobrir se tem uma mentalidade generosa e amável ou uma mente cruel, indiferente, crítica. Não precisamos ouvir durante muito tempo a alguém que prega ou ensina para descobrir se sua mente é clara e lúcida ou confusa e complicada. Revelamos continuamente o que somos mediante o que dizemos.
Plummer: "A palavra que se diz com muito cuidado pode ser uma hipocrisia calculada." Quando alguém está em guarda de maneira consciente, terá muito cuidado com o que diz e como o diz. Mas quando não se cuida, quando não se preocupa com o que diz, suas palavras revelam sua personalidade. É muito possível que as palavras que um homem pronuncia em público sejam finas e nobres, e que suas conversações particulares sejam grosseiras e injuriosas. Em público escolhe com cuidado o que diz, em particular deixa cair todas as barreiras e de seus lábios pode sair qualquer tipo de palavras. O mesmo acontece com a ira: os homens dizem o que pensam realmente quando sentarem ira, dizem o que gostariam de dizer durante muito tempo mas o frio controle da prudência o impediu. Mais de uma pessoa é um modelo de cortesia e encanto em público, quando sabe que o observam e se cuida com esmero do que diz. Enquanto que em sua casa é um horrível exemplo de irritabilidade, sarcasmo, mau humor, protesto, e tudo porque considera que não precisa cuidar-se porque não há ninguém que o observa. É algo humilhante, e ao mesmo tempo é uma advertência, recordar que as palavras que mostram o que somos são as que pronunciamos quando baixamos a guarda.
Pitágoras, o filósofo grego, disse: "Deves preferir atirar uma pedra por equívoco antes que pronunciares uma palavra por equívoco." Uma vez proferida a palavra que fere ou suja, não há nada que a faça voltar atrás, e segue um caminho de destruição, em qualquer lugar que for.
na bíblia o Senhor Deus diz:
A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.
Provérbios 18:21
muitos estão mais matando do que vivificando, parece que é mais fácil falar mal do que tecer um elogio.



Que o Senhor continue te abençoando poderosamente com mais, e mais sabedoria.🙏
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